Sons Player 03 – Braid
Você já se aventurou em algum jogo do universo indie? Desconfia deles ainda? Então continue lendo pois vou lhe mostrar um jogo que pode te fazer mudar de ideia.
Braid é um jogo feito por Jonathan Blow, foi lançado em agosto de 2008 e demorou 2 anos para ser produzido. O jogo pode ter ficado muito conhecido por conta do documentário indie game de movie onde Blow foi entrevista para falar sobre a produção do seu game e suas dificuldades, onde o projetista confessou até ter ficado com depressão após o lançamento do seu game.
Um jogo critico
Braid é um jogo de plataforma, onde você contra Tim, onde ele tenta resgatar a princesa de um monstro terrível, mas durante a trama do jogo recuperando fragmentos da história o jogador vai capturando pistas como um relacionamento instável com a princesa e até o desenvolvimento de uma bomba!
Blow desenvolveu o jogo como uma crítica pessoal as tendências dos jogos tradicionais, pode parecer estranho, mas quando o jogo foi desenvolvido poderíamos dizer que o gênero de plataforma havia morrido.
O jogo
Um fator de destaque do jogo é forma de interação do personagem com o jogo, pois você não morre no jogo (na verdade morre), onde o jogador tem a possibilidade de voltar no tempo. Conforme os níveis vão progredindo a mecânica da volta ao tempo possui nuances como alguns elementos do cenário não serem afetados com a volta no tempo ou até conforme mostrei no gameplay o tempo avançar e voltar conforme o personagem anda da direita ou para a esquerda.
O jogo possui uma curva de aprendizado bem natural, mas conforme você progride os desafios de recuperar algumas peças que estão espalhadas no jogo ficam mais difíceis, essas peças no final vão ser usadas para montar um quebra cabeça. Então, o fator replay das fases acaba ocorrendo, mesmo não sendo necessário pegar todas as peças antes de terminar as fases.
Um jogo visualmente lindo
O responsável pelo artwork foi David Hellman, dou os parabéns para o artista pois o jogo ficou visualmente muito bonito. Ele usa um conceito de arte nos cenários como se o jogo fosse pintando em aquarela que dá um efeito muito bacana no jogo.
A trilha sonora é outro capitulo a parte, os compositores Jami Sieber, Shira Kammen e Cheryl Ann dão uma epicidade ao jogo de forma bastante singela, o efeito das músicas rebobinadas em algumas fases dão um charme à parte para o jogo.
As mecânicas do jogo
O jogo é bastante honesto com o jogador, mesmo que não possua dicas do que ele precisa fazer, o jogo é bastante intuitivo. É necessário usar a fase e as mecânicas que envolvem cada mundo para capturar as peças, algumas vezes você consegue voltar no tempo e pegar uma chave extra ou até usar os inimigos da fase para alcançar uma plataforma mais distante.
Algo que pode ser crítico ou nostálgico é o fato de alguns desafios não possuírem variação para alcançar as peças. Você possui apenas uma forma para pegar a peça sem choro, outros você tem pequenas variações mas, fica a dica.
Conclusão
Se você nunca jogou um jogo indie, Braid é uma boa escolha, é um jogo desafiador, muito bem trabalhado visualmente e possui uma história intrigante e envolvente sendo que em alguns momentos até engraçada.
Se você jogou muito Mario assim como eu, vai ter bons momentos de nostalgia por que como sabem a princesa sempre está em outro castelo!
Se quer saber mais sobre o jogo, veja o meu gameplay sobre o jogo. Por favor deixe um comentário, dê um joinha e compartilhe nas redes sociais, por que essas pequenas ações ajudam a alcançar cada vez mais pessoas que gostariam de conhecer o jogo. Obrigado!