E a 4ª temporada de Sherlock da BBC já veio e já foi.
E como foi? Podemos dizer que foi agitadíssima e que houve muitas mudanças e evoluções dos personagens.
Nesse post eu pretendo fazer uma análise episódio a episódio da 4ª temporada de Sherlock, e depois no final, fazer uma análise geral.
ATENÇÃO! ESSA É UMA ANÁLISE COM SPOILERS!
Se você ainda não olhou ou não está afim de tomar spoiler, então veja essa análise mais sucinta sem spoilers: (Análise SEM SPOILERS).
Continuando…
Primeiro vou dar um resuminho bem breve mesmo de cada episódio, só para retomarmos mesmo, e em seguida a análise.
SHERLOCK 4ª TEMPORADA – EPISÓDIO 1 – THE SIX TATCHERS
RESUMO
O episódio começa com um caso de uma misteriosa morte de um adolescente que parecia ser complicado, mas que Sherlock, sendo quem é, resolver de forma magistral.
Então o que chama a atenção do nosso detetive preferido é o caso de um busto da ex-primeira ministra da Inglaterra, Margaret Tatcher.
Pois ele percebe que houve mais casos de crimes recentes em que bustos de Tatcher foram quebrados.
No último dos bustos a ser “atacado”, Sherlock chega antes do suposto criminoso e o espera para ver do que se trata (a primeira suspeita é que haja uma ligação com Moriarty e aquilo seja um game). Porém Sherlock descobre que na última Tatcher estava um pendrive com informações do grupo mercenário, do qual Mary fazia parte, chamado AGRA.
Descobre também que o criminoso por trás disso estava atrás de Mary (que na verdade é Rosamund, sendo o R da sigla AGRA), pois tinha a plena certeza de que ela havia traído o grupo na última missão deles juntos. A missão não havia dado certo, Mary havia sido a única a escapar. Ela pensava que os outros haviam morrido, mas a verdade é que eles foram sequestrados e torturados pelo grupo terrorista que enfrentavam na ocasião.
Mary tenta resolver os seus problemas sozinha, mas Sherlock havia prometido a ela e ao Watson que nada aconteceria a eles enquanto ele estivesse por perto, então ele e Watson seguem Mary para ajuda-la. Depois de muitas viagens e momentos tensos, o ex-companheiro de Mary acaba sendo morto pela polícia (resumindo bastante, por motivos de FODA-SE, os resumos serão assim mesmo).
Contudo, obviamente não é Mary a dedo-duro. Pela pista que foi pega no ar pelo ex-colega de Mary, Sherlock deduz que tenha sido Smallwood (que trabalha com Mycroft e que contratavam o grupo AGRA para algumas missões, e essa em questão). Depois, Sherlock percebe que na verdade era uma senhora improvável, a secretária de Mycroft e Smalwood, a sra. Vivian Norbury.
Por fim, Sherlock e Mary encurralam a senhora Norbury. Sherlock tem um dos seus costumeiros acessos de arrogância e começa a contar sobre como deduziu que fosse a sra. Norbury a dedo-duro, e como ela era previsível e a sua vida dela ridícula e sem graça, dessa forma, humilhando-a. Já sabendo que seria presa, e com raiva de Sherlock, a sra. Norbury atira em Sherlock, porém, num ato de heroísmo, Mary se atira na frente da bala e salva Sherlock, e acaba morrendo.
Obviamente, a culpa cai sobre Sherlock. John o acusa de não cumprir a sua promessa e, claro, por ter provocado a velhinha com sua arrogância.
Ah, já ia esquecendo. No meio do episódio há um caso em que uma mulher no ônibus começa a flertar com John. Watson começa a trocar mensagens com ela, mas não passa disso. Obviamente isso o deixa com peso na consciência após a morte de Mary. E, o mais importante, apesar de parecer bem boba, essa cena acaba introduzindo uma personagem impactante na série.
ANÁLISE
Começamos a 4ª temporada com um bom primeiro episódio, um primeiro episódio na medida certa eu achei. Nada muito demais, mas também não foi decepcionante. E ainda dá a tônica dos episódios seguintes, e de como será a 4ª temporada será desenvolvida a partir daí:
– Temos muito mais cenas de ação, e uma pequena redução nos casos intelectuais e lógicos. Claro que isso continua acontecendo, mas já caiu numa normalidade, então há uma inserção maior de ação e drama na série para que ela se mantenha interessante a atraia o público;
– Temos uma evolução bastante legal do personagem Sherlock. O Sherlock começa a desenvolver mais o seu lado humano, o altruísmo, o se preocupar com o próximo. E o legal é que isso vai acontecendo na medida certa, aos poucos, dando ao espectador o tempo de digerir e entender essa mudança. O Cumberbatch está cada vez mais perfeito em suas atuações e o Sherlock da série, no seu jeito de ser e de pensar, está cada vez mais me fazendo lembrar-me do Sherlock Holmes dos livros de do Sir Arthur Conan Doyle;
Continuo não gostando do Watson. Ele parece que está ali porque alguém está fazendo um favor pra ele. Parece-me que ele está sempre desconfiado e inseguro e se achando inferior a tudo e a todos. E os outros percebem isso e o tratam como se fosse um mascote a ser mimado. Nunca vi o Watson dos livros ou do Jude Law assim. Eles são plenamente conscientes e admiradores da superioridade intelectual de Sherlock, porém eles sempre assumem postura firme e decidida, sendo, muitas vezes, de extrema importância nos casos e tendo o reconhecimento verdadeiro de Sherlock, e não um reconhecimento por agrado.
SHERLOCK 4ª TEMPORADA – EPISÓDIO 2 – THE LYING DETECTIVE
RESUMO
Sherlock é procurado pela suposta filha do magnata Culverton Smith. O pai confessou a ela que precisava matar alguém, mas ela não lembrava quem, pois Culverton injetou nela uma droga que provocava o esquecimento de acontecimentos recentes.
O detetive deduz que a palavra esquecida era “anyone”, ou seja, qualquer um, alguém, matar só pelo prazer de matar. Então Sherlock se viu num jogo com um serial killer. Culverton trabalhava o tempo inteiro tratando as acusações de Sherlock sobre si com muito humor e sempre virando o jogo contra o detetive. Sendo que por fim, Culverton faz com que tudo pareça loucura de Sherlock, devido ao seu elevado uso recente de drogas. Inclusive o encontro de Sherlock com a filha de Culverton parece ser loucura, já que ela mesma afirma que isso nunca ocorreu.
O resultado dessa loucura é que Sherlock acaba sendo detido pelo próprio Watson, para que não agrida Culverton. Na verdade, Watson não apenas detém Sherlock, como que em um ataque de fúria o espanca, numa cena bastante tensa. No final, Sherlock acaba hospitalizado, onde fica ao alcance do serial killer, Culverton Smith, para que ele o mate. É só aí que Sherlock consegue a confissão de Smith. É nessa situação também que é salvo por Watson e reatam definitivamente sua amizade, que estava ainda fragilizada pelos acontecimentos do episódio anterior.
O fato mais intrigante do final é o surgimento de Eurus Holmes, a irmã esquecida de Mycroft e Sherlock. Ela já havia aparecido, na verdade, mas sempre disfarçada. Era ela a mulher que deu em cima de Watson no ônibus, depois foi a terapeuta dele e, por último, era a suposta filha de Culverton que foi procurar Sherlock.
ANÁLISE
Este é sem dúvidas, um dos melhores episódios da série, talvez o melhor.
Começamos o episódio na tônica do final do episódio anterior: Watson tá putasso com o Sherlock ainda, tá fazendo beicinho, e o Sherlock tá na bad por estar ainda se culpando sobre a morte de Mary.
Watson está fazendo terapia e também falando com o fantasma da Mary que parece estar na sua imaginação, mas bem que poderia ser ela mesma. Achei esse um ingrediente interessante é usado na dose certo, quando chegou a hora de parar parou.
Temos aqui também, uma das melhores participações da Mrs Hudson. A velhinha mandou ver, teve participação relevante e já está escalada para o próximo Velozes e Furiosos.
Esses ingredientes são todos bons e interessantes, mas o grande ponto do ponto aqui é o vilão e a batalha entre ele e Sherlock.
Você tem vontade de esganar Culverton Smith desde sua primeira aparição na série. O cara mais feio que encoxar a mãe no tanque. Mas não é só pelo motivo estético que ele irrita, o fato é que o cara faz bem o papel de nojento, asqueroso. Ele faz bem o papel do serial killer, daquele que mata por prazer. E ele faz isso se achando digno de fazer isso, pois ele faz muitas outra bondades que compensam isso.
Já vi isso em alguém post que li esses dias, e me desculpem os responsáveis pois esqueci a fonte. Então se alguém souber, ou se for você quem escreveu e estiver lendo o meu texto agora, por favor me desculpe e deixe o link nos comentários 😉
Mas continuando o que eu ia dizer que já vi, é que esse jogo entre Culverton x Sherlock, me lembrou, em alguns momentos, a batalha entre Kira e L de Death Note.
Sabe aquela cena que o L chega na cara do Kira e diz: Watashi wa L desu (Eu sou o L), só pra ver a reação dele? E aquilo faz parte da estratégia dele pra ganhar o jogo. Pois é, acontece algo semelhante entre Smith e Holmes. O detetive acusa Culverton, uma figura altamente popular por suas obras de caridade, de ser um serial killer, no Twitter 😀
Culverton usa isso para si. Ele faz um comercial de cereais dizendo que é um serial killer. Ele faz um programa convidando Sherlock para conhecer o hospital e as crianças que ele ajuda. Ele começa a questionar Sherlock, na frente de todos no hospital, como que ele pegaria um serial killer.
Depois ele vai preparando todo o terreno para pegar Sherlock. Culverton se aproveita da situação de Sherlock estar sob o efeito de cocaína e usa isso contra ele, é claro, no final fazendo parecer que ele não estava no game e que foi apenas uma vítima da loucura de Sherlock. No entanto, ele nunca se acusa ou agride Sherlock, muito pelo contrário. Ele sempre enfatiza o quanto admira o detetive e que esse foi um caso isolado e que o perdoava.
A cena em que ele tenta matar Sherlock, pedindo que o mesmo lhe olhe nos olhos para que ele veja a vida se esvaindo dele. Uma forma totalmente doentia, mórbida e serial killer.
Além disso, temos no fim uma virada que mostra que por trás disso tudo ainda havia a estratégia de Sherlock para chegar nesse ponto para conseguir a confissão de Culverton e para recuperar o seu amigo Watson.
Esse episódio continua com a evolução do Sherlock para o seu lado mais humano. E temos também, a evolução de Sherlock no uso e compreensão da sua intuição. Ele pega a pista que inicia o caso usando intuição de lógica, é assim que ele descobre o anyone.
E temos ainda um final muito louco que dá um baita gancho para o próximo episódio.
A terapeuta de John faz a revelação que eu citei no resumo acima e atira nele. O episódio termina sem sabermos o que acontece e o que esperar da inesperada irmã Holmes.
SHERLOCK 4ª TEMPORADA – EPISÓDIO 3 – THE FINAL PROBLEM
RESUMO
Nesse episódio, Sherlock vai atrás de informações sobre a irmã Eurus, que havia sido apagada de sua memória.
Eurus era uma criança muito intelectualmente avançada, a mais promissora e inteligente dos três irmãos Holmes, certamente. No entanto, a menina Eurus apresentava características completamente condizentes as de um psicopata. Então após muitos episódios sombrios, de riscos à família Holmes, o irmão mais velho, Mycroft, dá um jeito na irmã mais nova.
Mycroft forja a morte de Eurus e a manda para Sherrinford. É uma prisão de segurança máxima só para as pessoas mais perigosas do planeta que fica numa ilha. Essa prisão é pra ser o lugar mais impossível de escapar do mundo, nem o próprio Lúcifer (vulgo Tinhoso), escaparia de lá. Mas essa mulher é pior do que o capeta.
Sherlock, Mycroft e Watson vão para Sherrinford ver se Eurus está lá e como havia feito suas fugas recentes. Conversa vai e conversa vem, descobrem que Eurus é a pessoa mais persuasiva da história e que ela é capaz de, segundo o diretor de Sherrinford, reprogramar a mente das pessoas. Logo, e aí entra uma bela dedução de Watson, é Eurus quem está no comando da prisão.
Tem início então um jogo de sobrevivência com Mycroft, Sherlock, Watson e o diretor de Sherrinford. O negócio é bem Jogos Mortais, com uma pitada de O Chamado, devido à aparência de Eurus nesse episódio.
No desenrolar desse game, ao final, Sherlock descobre que a irmã busca desesperadamente a ajuda e a atenção dele, de quem gostava, mas se sentia rejeitada desde a infância.
ANÁLISE:
O episódio anterior terminou com um baita gancho para esse, mas infelizmente não foi aproveitado. Todos queriam saber o que aconteceria com o tiro dado em Watson ao final do episódio anterior, porém, em algum momento, simplesmente é explicado que era um tranquilizante ou algo do tipo.
Podemos dividir esse episódio em três partes:
– O começo,
onde Sherlock primeiro investiga a existência da irmã. Depois partem ele, Mycroft e Watson para Sherrinford, onde a outra irmã Holmes, Eurus, deveria estar confinada.
Esse começo eu acho muito bom. Toda a empreitada deles até chegar à Sherrinford. Depois o modo como eles se infiltram e põem o Sherlock na cela da Eurus para conversar com ela, usando os disfarces que, aliás, era algo que eu já estava sentindo falta na série, os disfarces de Sherlock Holmes. Todas essas artimanhas mostraram o quanto eles eram fodas ridicularizando a segurança do local.
A parte mais alta dessa primeira parte e que também é o que faz a transição desse começo para o desenvolvimento, é quando o Watson deduz que quem está no comando da prisão é a própria Eurus. Eu achei essa parte fantástica. É algo que eu esperaria do Watson da literatura.
Aliás, esse foi o melhor episódio do Watson. Tanto em termos do personagem em si, quanto da atuação do Martin Freeman. Foi a primeira vez que eu gostei do Watson em toda a série.
– A segunda parte
é a versão de Jogos Mortais, onde Sherlock, Mycroft, Watson e o diretor da prisão jogam contra Eurus.
Pelo que li e ouvi falar, tanto críticas como fãs gostaram muito dessa abordagem. Mas eu não faço parte desse grupo. Foi a pior parte desse episódio e dessa temporada.
Não achei que a personagem da Eurus houvesse sido construída nos episódios anteriores de modo que pudéssemos digeri-la tão psicopata e mórbida como ela se apresentou. Uma aparência exagerada com a menina de O Chamado, e um jeito de falar e de olhar absolutamente doente, não me permitem fazer uma ligação entre ela e a personagem que se disfarçou e atuou tão perfeitamente como uma mulher comum que deu em cima de Watson, como a simpática filha de Culverton Smith e como a equilibrada terapeuta de John Watson.
Ainda nesse game, não achei que colou o Mycroft vomitando quando o diretor da cadeia se mata. Extremamente forçado. Primeiro porque o Mycroft é alguém extremamente frio, depois porque tendo a posição que tem, ver alguém morrer não deve ser algo incomum para ele.
Depois tivemos uma parte clichê de acontecerem as coisas no estouro do cronômetro. A cena ocorre quando em uma etapa do jogo Sherlock tem que fazer com que Molly diga que o ama. O drama da cena em si eu achei legal. Toda a atuação do Sherlock e da Molly, que é um personagem que eu gosto muito. Porém, o fato de Sherlock relutar tanto em dizer à Molly que a amava, eu achei que não combinou para o momento. Eu esperava que Sherlock usasse a lógica, e se fosse isso que ele tivesse que dizer para ganhar o jogo e salvar outras vidas, inclusive a da Molly, era o que ele faria rapidamente. Além disso, ele e John já tinham concordado que aquele dia seriam soldados e fariam o que teria de ser feito.
O ponto alto dessa parte, e que começa a trazer o episódio para um lado bom de novo, é quando Sherlock tem um acesso de raiva com o estresse daquele jogo com a Molly e quebra o caixão que supostamente seria para a amiga. Ali começa a ficar legal e já entra no desfecho dessa segunda parte.
Na tarefa seguinte, Sherlock tem que escolher entre John Watson e Mycroft Holmes, um dos dois ele terá de matar. Achei incrível a cena de Mycroft, usando uma psicologia reversa para que Sherlock o mate sem remorsos. Obviamente Sherlock logo saca isso, mas o sacrifício de Mycroft vira o sacrifício de Sherlock. O detetive aponta a arma para si e começa contagem regressiva para atirar. É nesse momento que Sherlock vira o jogo. Numa mistura de aposta com lógica, Sherlock pega Eurus, pois não era isso que ela queria para o game dela, então ela atira tranquilizantes nos três e começa a parte final.
– A parte final
e naturalmente o desfecho, também são legais. Encurtando bem porque esse post já está comprido demais. A menininha do avião precisando de ajuda era na verdade Eurus, desesperada pela atenção de Sherlock. O caso do cão da infância de Sherlock, Redbeard, também fora solucionado. O cão não existia. Redbeard foi algo que Sherlock colocou em sua mente para suavizar a perda de Victor, seu amigo de infância. Eurus havia matado o amigo do irmão apenas para ter a sua atenção. E agora, no mesmo poço onde Victor morrera, estava Watson para morrer novamente. Ele só é salvo quando Sherlock encontra Eurus e pede a ajuda dela.
O encerramento é parte do vídeo que Mary deixou para Sherlock e John. Falando sobre os dois, sobre como eles funcionam bem juntos resolvendo seus casos. Isso encerra bem a série e sintetiza como é a amizade dos dois.
CONCLUSÃO E 5ª TEMPORADA
Acho que terminamos a série com um Sherlock bem mais maduro. O detetive conseguiu juntar à sua fortíssima lógica, relações humanas, sentimentos e intuições nas doses certas.
Terminamos a série com um Sherlock, no seu jeito de ser, mais próximo ao do livro. Também finalizamos a temporada com um John Watson que sempre esperávamos. Nesse último episódio ele foi maduro e relevante.
Outra coisa que ocorreu durante toda a 4ª temporada, era o receio do retorno de Moriarty. Ele teve grande relevância nesse episódio final, e acredito que é somente ali, que temos completa certeza de sua morte.
Sobre uma próxima temporada, após esse encerramento tudo indicaria que não haveria, mas leiam isso: http://sherlockbrasil.blogspot.com.br/2017/01/mark-gatiss-and-steven-moffat-revelam.html
Se houver, eu acho que será algo mais focado nos contos e casos pontuais. Algo mais levado para um lado de aventura, mais divertido. Não será algo tão tenso envolvendo mistérios nas vidas dos personagens ou algo do tipo. Mas essa é a minha sensação sobre o que espero. E é baseada no que vi dos episódios e do que foi dito nessa matéria do link.
E você o que acha? O que achou da série? O que esperava e ainda espera?
CONSIDERAÇÕES FINAIS E AGRADECIMENTOS
Queria agradecer à minha amiga Benedicted, Sherlockeana e consultora especialista, cuja memória invejo muito, Ana Paula Caruso.
A amizade dela veio através do post: Cumberbatch ou Downei Jr? Qual o Sherlock Holmes mais fiel ao livro?
E sempre batemos um longo e maravilhoso papo sobre Sherlock e afins. Se não fosse ela me avisar eu talvez nem teria olhado essa 4ª temporada, hehehe.
Obrigado a todos e um forte abraço!
Referência: